sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio +20 e Cúpula dos Povos


Zoom na Informação Ambiental

+ sobre a Rio + 20
O que é a Rio+20?


Nesta edição especial sobre "desenvolvimento sustentável" vamos tentar esclarecer sobre os objetivos e expectativas da Rio+20, tendo em vista que as negociações para o documento final da Conferência Rio+20 já estão sendo realizadas.
Vinte anos após a Cúpula da Terra, realizada no Rio em 1992, a Rio+ 20 será mais uma oportunidade de refletir sobre o futuro que queremos para o mundo nos próximos vinte anos.
Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos se reunirão para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado.
Segundo Brice Lalonde, esta é uma oportunidade histórica para desenvolver idéias que possam promover um futuro sustentável - um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa,com mais segurança e com um padrão de vida decente para todos. "O Rio+20 é um dos maiores encontros mundiais sobre o desenvolvimento sustentável do nosso tempo", disse Brice. Fonte: http://www.rio20.info/2012/noticias-2/o-que-e-a-rio20

7 Questões Críticas da Rio+20

EMPREGO
A recessão econômica afetou a quantidade e a qualidade dos empregos. Para os 190 milhões de desempregados e para mais de 500 milhões que estão à procura de emprego nos próximos 10 anos, os mercados de trabalho são vitais não só para a produção e geração de riqueza, mas também para a sua distribuição. Ação econômica e políticas sociais para criar trabalho remunerado são fundamentais para a coesão e estabilidade sociais. É também crucial que o trabalho seja orientado para as necessidades do ambiente natural. "Empregos verdes" são vagas na agricultura, indústria, serviços e administração que contribuem para a preservação ou restauração da qualidade do meio ambiente.

ENERGIA
A energia é um ponto central para quase todos os grandes desafios e oportunidades que o mundo enfrenta hoje. Seja para trabalho, segurança, mudança climática, produção alimentar ou aumento da renda, o acesso à energia é essencial a todos. Energia sustentável é necessária para fortalecer economias, proteger ecossistemas e alcançar a equidade. O Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Kimoon está liderando a iniciativa Energia Sustentável para Todos para garantir o acesso universal a serviços energéticos modernos, melhorar a eficiência e aumentar o uso de fontes renováveis.

CIDADES
As cidades são centros para idéias, comércio, cultura, ciência, produtividade, desenvolvimento social e muito mais. Permitir que as pessoas avancem social e economicamente está entre as melhores coisas nas cidades.
ZOOM
No entanto, muitos desafios existem para manter as cidades de uma forma que continuem a criar empregos e prosperidade, sem exaurir terras e recursos. Desafios comuns das cidades incluem congestionamentos, falta de recursos para fornecer serviços básicos, a falta de moradia adequada e infraestrutura em declínio. Os desafios enfrentados pelas cidades podem ser superados de uma forma que lhes permitam continuar a prosperar e crescer, melhorando a utilização dos recursos e reduzindo a poluição e pobreza.

ALIMENTAÇÃO
É hora de repensar a forma como nós cultivamos, compartilhamos e consumimos os nossos alimentos. Caso feitos corretamente, a agricultura, silvicultura e pesca podem proporcionar alimentos nutritivos para todos e gerar rendas decentes, apoiando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento rural centrado nas pessoas e a proteção ao meio ambiente. Mas agora, nossos solos, água doce, oceanos, florestas e biodiversidade estão sendo rapidamente degradados. A mudança climática está colocando ainda mais pressão sobre os recursos nos quais dependemos.
Uma mudança profunda no sistema alimentar e na agricultura mundial é necessária se quisermos alimentar os atuais 925 milhões de famintos e os 2 bilhões de pessoas esperadas até 2050. O setor de alimentos e agricultura oferece soluções chave para o desenvolvimento, e é central para erradicação da fome e da pobreza.

ÁGUA
Água limpa e acessível a todos é uma parte essencial do mundo em que queremos viver. Há água doce
suficiente no planeta para realizar este sonho.
Mas, devido à crise econômica ou infra-estrutura deficiente, todos os anos milhões de pessoas, a maioria
delas crianças, morrem de doenças associadas à falta água, esgotamento sanitário e de higiene. Escassez de água, má qualidade da água e saneamento inadequado impactam negativamente a segurança alimentar, as escolhas de subsistência e as oportunidades educacionais para as famílias pobres em todo o mundo. A seca atinge alguns dos países mais pobres do mundo, agravando a fome e a desnutrição. Até 2050 pelo menos uma em cada quatro pessoas provavelmente viverá em um país afetado por escassez crônica ou recorrente de água potável.

OCEANOS
Os oceanos do mundo - sua temperatura, química, correntes e vida - impulsionam sistemas globais que
tornam a Terra habitável para a humanidade. Nossa água da chuva, água potável, tempo, clima, litorais, grande parte da nossa alimentação, e até mesmo o oxigênio do ar que respiramos são, em última análise, todos fornecidos e regulados pelo mar. Ao longo da história, oceanos e mares têm sido canais vitais para o comércio e transporte. A gestão cuidadosa deste recurso global essencial é uma característica chave de um futuro sustentável.

DESASTRES
Catástrofes causadas por terremotos, inundações, secas, furacões, tsunamis e outros, podem ter impactos devastadores sobre as pessoas, ambientes e economias. Mas a resiliência - a capacidade de pessoas e lugares para resistir a estes impactos e se recuperar rapidamente - continua a ser possível. Escolhas inteligentes ajudam-nos a recuperarmos de desastres, enquanto más escolhas nos tornam mais vulneráveis. Estas escolhas estão relacionadas a como nós cultivamos a nossa comida, onde e como construímos nossas casas, como funciona o nosso sistema financeiro, o que ensinamos nas escolas e muito mais. Com um ritmo acelerado de desastres naturais, acarretando uma perda maior de vidas e propriedades, e um maior grau de concentração de assentamentos humanos, um futuro inteligente significa planejar com antecedência e ficar alerta.
Fonte: http://www.rio20.info/2012/7-questoes-criticas-da-rio20


Cúpula dos Povos

O que é?
A Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental é um evento organizado pela sociedade civil global que acontecerá entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro – paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), a Rio+20. 

Por quê?
Rio+20 oficial marca os vinte anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92). Nestas duas décadas, a falta de ações para superar a injustiça social ambiental tem frustrado expectativas e desacreditado a ONU. A pauta prevista para a Rio+20 oficial – a chamada “economia verde” e a institucionalidade global – é considerada por nós como insatisfatória para lidar com a crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas. Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Ela faz parte de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que tem como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica. Queremos, assim, transformar o momento da Rio+20 numa oportunidade para tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. “Venha reinventar o mundo” é o nosso chamado e o nosso convite à participação para as
organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo. A convocatória global para a Cúpula será realizada durante o Fórum Social Temático (www.fstematico2012.org.br), em 28 de janeiro, em Porto Alegre (RS).  O Fórum deste ano é, aliás, preparatório para a Cúpula

Como?
O Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 (CFSC) está preparando o desenho da Cúpula dos Povos e do território que ocuparemos no Aterro do Flamengo. O espaço será organizado em grupos de discussão autogestionados, na Assembleia Permanente dos Povos e num espaço para organizações e movimentos sociais exporem, praticarem e dialogarem com a sociedade sobre suas experiências e projetos, chamado de Territórios do Futuro. As ações da Cúpula estarão todas interligadas. 

A ideia é que a Assembleia Permanente dos Povos – o principal fórum político da Cúpula, se organize em torno de três eixos e debata as causas estruturais da atual crise civilizatória, sem fragmentá-la em crises específicas – energética, financeira, ambiental, alimentar. Com isso, esperamos afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos povos e apontar a agenda política para o próximo período. Os três eixos são: denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital, soluções e novos paradigmas dos povos e estimular organizações e movimentos sociais a articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20. Para entender melhor como eles organizam as atividades da Cúpula. 

Quando?
Por isso, o território da Cúpula dos Povos será organizado de forma livre da presença corporativa e com base na economia solidária, agroecologia, em culturas digitais, ações de comunidades indígenas e quilombolas. Esse encontro da cidadania, que também contará com atrações culturais, ficará aberto até o fim da Cúpula, no dia 23.


O portal ((O ECO)) selecionou melhores sites para acompanhar a Rio + 20. Acesse: http://migre.me/9sdSHInformativo elaborado por: Projeto Apoema: www.apoema.com.brEdição: Berenice Gehlen Adams Jornalista Resp.- Alice Gehlen Adams
Mtb 12690
Contato: bere@apoema.com.br
Participe, envie sugestões ou conte sua experiência!

CIRANDA APOEMA:
www.apoema.com.br
www.revistaea.org
www.amigosdanatureza.net
Http://projetoapoema.blogspot.com/


Fonte: http://cupuladospovos.org.br/o-que-e/



Meio Ambiente: Rio + 20 e Cúpula dos Povos

Rio+20 - 13/06/2012 14h10
Atualizado em 13/06/2012 14h52

PROPOSTAS APRESENTADAS NA CONFERÊNCIA BUSCAM SUSTENTABILIDADE PARA A AGRICULTURA E APRESENTAM TECNOLOGIAS


Rio de Janeiro  - A reunião de governos e da sociedade civil de vários países na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou esta manhã (13) a discutir os caminhos que devem ser adotados para atender a crescente população no mundo, sem que a produção de mais alimentos e a demanda maior por água e energia, por exemplo, signifiquem mais prejuízos ao meio ambiente, principal fonte geradora desses recursos.
A presidente Dilma Rousseff, que abriu o Pavilhão do Brasil, em seu discurso, lançou um alerta sobre a necessidade de compromisso entre todos os países para alcançar metas de desenvolvimento sustentável, principalmente as nações desenvolvidas que enfrentam crise em suas economias. "Consideramos que a sustentabilidade é um dos eixos centrais da nossa convicção de desenvolvimento", disse.
O interesse do País se justifica, principalmente, por ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E, as propostas apresentadas na conferência buscam o estabelecimento de padrões sustentáveis para a agricultura, com o uso de fertilizantes orgânicos e o controle biológico de pragas, o que poderia preservar solos e recursos naturais. Isso garantiria algumas das riquezas que o Brasil ainda tem em abundância.
Entre as sugestões, estão tecnologias já desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que podem ser associadas ao reflorestamento de algumas áreas nas propriedades rurais e a proteção de recursos hídricos. Desta forma, melhorando as condições de trabalho, a natureza se encarregaria de oferecer ainda melhor potencialidade para as práticas agrícolas.

                                                                                                                                


                                                                         

E na Cúpula dos Povos:

Na Cúpula dos Povos, sociedade civil discute futuro do planeta

PARALELO A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS, QUE SE INICIA AMANHÃ, DEBATES SE INICIAM NO ATERRO DO FLAMENGO


Agência Brasil

Rio de Janeiro  - Uma nova forma de viver no planeta será o foco das discussões de representantes da sociedade civil, de organizações e movimentos sociais durante a Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, de 15 a 23 de junho. Os debates, no Aterro do Flamengo, ocorrerão paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Em 20 de junho será comemorado o Dia da Mobilização Internacional e estão programadas várias manifestações. A principal ocorrerá no Rio, mas há também protestos organizados em outras cidades. Na capital fluminense, a concentração será no centro da cidade.No entanto, vários temas serão debatidos nas plenárias durante a Cúpula dos Povos, como os direitos por justiça social e ambiental, a defesa dos bens comuns contra a mercantilização da natureza, a soberania alimentar e a energia, as indústrias extrativas, outra economia e novos paradigmas para a sociedade.
Na Assembleia dos Povos, quando será definido o documento final da cúpula, os eixos são as causas estruturais da crise econômica internacional e as falsas soluções, soluções e novos paradigmas dos povos e a agenda de lutas e campanha. Ao longo dos oito dias de discussões na cúpula, haverá ainda uma série de eventos culturais.

Imagens: Web
Fonte da notícia: http://jornalnh.com.br/meio-ambiente/395892/na-cupula-dos-povos-sociedade-civil-discute-futuro-do-planeta.html

Na nossa escola:


Jornal Varal 



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